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sexta-feira, 22 de julho de 2011

ACERTOS E ERROS

Simpáticos agradáveis começaram a namorar e casaram-se. Ele bem empregado e ela da chamada classe das esposas.
Muito pouco tempo depois ele conseguiu a sua transferência para o interior do antigo Estado do Rio, em seguida para a capital da República.
O fantástico é que ela falava Mandarim e ele Sânscrito, ou seja interesses completa e inteiramente díspares, mas, foram se acertando ao longo da vida, ela um interesse abissal por homens de variados calibres e ele também. Ora,  era impossível ter continuidade se não se acertassem. E assim foi os dois poderiam fazer o que quisessem desde que de forma discreta para que o casamento fosse mantido, porque aí no meio surgiu uma filha.
O Rio de Janeiro era e é uma maravilha para que os dois dessem vazão aos seus instintos sexuais, como qualquer cidade grande sem riscos maiores, que pudesse abalar a credibilidade de ambos, mas a discrição era maior da parte dele do que dela. Um verdadeiro furacão, embora não fosse bonita, mas um charme irresistível.
O desenrolar se deu com muita esperteza moraram durante anos muito bem num nicho de Copacabana quando Copacabana era um bairro de elite a beira mar. Ipanema e Leblon praticamente não existiam os grandes bairros do Rio sempre ficaram na zona sul era Flamengo, Botafogo, Urca e Copacabana, alguns pouco moravam no Jardim Botânico que a essa altura era um deserto literalmente nem botequim tinha.
Lá pelas tantas ela querendo alterar o curso da vida e precisando dar vazão ao seu TESÃO que não era pequeno envolveu-se com um rapaz de 18 anos que como já era esperado pela sua desenvoltura que as variações sobre o mesmo tema deram-lhe na cama, fez com que o rapaz se apaixonasse e com a inexperiência clássica da idade começou a se comportar de maneira a que todos começassem a desconfiar que ali tinha algo mais.
Ora, só lhe restava dar um basta na história só que ela não contava com o comportamento dele de não querer se desfazer daquela que era o sonho de consumo dele e achava que jamais encontraria algo nem parecido quanto mais igual, e resistiu o quanto pode e como viu que não tinha jeito ela estava disposta a acabar com aquela novela a esta altura até o marido já tinha começado a desconfiar e também começou a exigir o término, até porque o rapaz morava no mesmo prédio que eles .
O que o rapaz não entendeu que ela estava com ele exclusivamente para explorar a sua juventude com prazeres incomensuráveis e ele ainda não sabia distinguir foder de romance . Na cabeça dele tudo era romance e não via sexo por sexo.
Diante do inexorável ele parte para o ataque covarde faz uma carta contando o romance e distribui embaixo das portas de todos os apartamentos do prédio onde os dois moravam. Ato contínuo diante de um escândalo de tal monta só restou-lhe a mudança.
Em uma semana mudaram-se para um bairro distante também na zona sul, claro isto tendo que vender um apartamento e comprar outro.
Mas, o mais fantástico é que o casamento não se desfez e hoje em idade já bastante avançada brincam com os bisnetos, mas aqui acolá ela arranja um namorado a ponto de ter que pintar os seus cabelos baixos para não aparentar mais idade do que tem. Coisa de mulher, a chamada vaidade que é despertante para o homem.

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