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terça-feira, 21 de junho de 2011

O SUECO DO MEIER

Anos setenta, quando se falava pouco em "SWING", o cidadão nascido e criado no Meier resolveu convidar a sua mulher para um em Cabo Frio na casa de um amigo. Na primeira abordagem o "pulo" da mulher foi fenomenal, milho em óleo fervendo perdia, mas jeitoso ele foi insistindo aqui acolá e a negativa era permanente.
Como bom malandro que ele se achava deu um tempo para lá na frente voltar a carga, até que ela topou. E, começaram a conversar objetivamente como seria .
Esta conversa toda surgiu depois de ele ganhar um bom dinheiro e passou a achar que precisava fazer algo diferente sem se dar conta de ter nascido, ser criado e continuar morando no Meier.Os estudiosos dizem que mudar de classe social é complicado.
Feita uma grande preparação foram para Cabo Frio e, em lá chegando iniciou-se uma conversa de aproximação, regada a uma bebidinha suave só para a clássica desinibição, até que a visitante foi para o quarto com o dono da casa e o SUECO ficou com a dona da casa, lá pelas tantas os sussurros começaram e foram transformando-se em barulhos quase que ensurdecedores. Coisa que ele nunca tinha ouvido quando com ele.
Lá pelas tantas ele quis ir para o quarto com a dona da casa que recusou-se. Isto evidente que provocou um desastre na cabeça dele.
Quando a mulher dele saiu do quarto deu-se aquele mal estar e mais do que depressa quis voltar para o Rio mas ela recusou-se a sair de madrugada o que só aconteceu no dia seguinte.
O desespero era tanto que ele propôs separação no que ela topou, não sem antes adverti-lo de que na audiência de conciliação diria ao juiz o motivo da separação com todas as letras.
Diz a lenda que até hoje vivem felizes como se nada tivesse acontecido.
Não se meta em assunto que você não conhece.

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