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segunda-feira, 30 de maio de 2011

A sutileza de um romance

Um dia como outro qualquer na entrada de um hospital público no centro do Rio um rapaz iniciando a sua vida profissional vai a procura de uma assistente Social para uma orientação a respeito de como encaminhar doentes para serem tratados naqueke hospital. Um dia como outro qualquer, ele se encontra com uma mulher muito bonita e, os dois querem andar e não conseguem, querem tirar os olhos de cima um do outro e também não conseguem os olhares são fulminantes, o coração dispara até que ela dá uma queda de asa e sai pela direita e toma um elevador. O rapaz já tinha ido a sala dela mas ela não tinha chegado.
Passados alguns minutos, talvez dez ou quinze ele sobe a procura da tal mulher e dá de encontro com a mesma mulher da entrada do predio, fica parecendo que está atrás da sequência da entrada do prédio. Os olhares continuam avassaladores agora de perto mais ainda, com a identificação e dizendo a mando de quem estava a procurá-la as coisas ficam nos seus lugares.
Ocorre que os contato vão ficando mais amiúde e inexoravelmente o romance vai tomando corpo ele 18 anos, ela 32 anos a idade perfeita para qualquer tipo de loucura, ele solteiro ela casada mãe de dois filhos, já se vão muitos anos e não me lembro como se deu o início mas, garanto que foi fulminante, ela com muito medo da idade do parceiro, que se tornaria amante sem sombra de dúvida e, o que fazer dar asas a imaginação ou cortar. Dificil cortar a atração era fulminate não dava para deixar de lado ou simplesmente ignorar, era muito forte para não dar prosseguimento. E eis que as coisas aconteceram e foi mais forte do que imaginava era o início de um romance avassalador que duraria dez anos, ficando ela viúva de forma natural, e, o desequilibrio era tão grande por parte dos dois que o amante foi ao enterro do marido traído, não chorou porque também era demais.
A partir daí ele começou a frequentar a casa a ter contato com os filhos e o filho mais velho já adolescente pensando na figura do pai morto prematuramente não aceitava o romance da mãe.
Os tempos foram passando a relação era cada dia mais forte. A relação sexual indescritível de tão forte que era a cada vez parecia sempre que era a primeira de tão avassaladora.
No decorrer foram-se dois abôrtos traumáticos para ela,  mas, como sempre a decisão foi dela .
Os anos vão se passando e a filha vai ficando se desenvolvendo e fica môça aos nove anos e começa a descobrir e a ouvir e vê pela fresta da chave a mãe tendo relações e o entusiasmo juvenil, aliado a competição feminina vai ficando mais forte a ponto de andar desnuda dentro de casa para desespêro do parceiro da mãe.
Num dia de domingo a mãe vai cisitar os pais para evitar que os pais fôssem a sua casa porque o pai como bom judeu não aceitava que a filha tivesse um homem que não fôsse judeu. Eis que o parceiro acorda e dá de cara com a filha deitada a seu lado completamente NUA e já aos doze anos era um mulherão formada com se fora uma mulher dos seus vinte anos.
O desespero do parceiro foi indescritível e, por uma questão de formação levou o fato ao conhecimento da mãe que achou uma bobagem e uma atitude impensada da filha, mas o parceiro passou a ver aquilo como uma cantada a partir daí a filha ficava lendo de calcinha sem sutiã com as pernas abertas, bem provocativa, sempre quando a mãe não estava em casa.
O comportamento chegou a um ponto que ou o amante ia para a cama com a filha e com a mãe ou ia embora porque a esta altura elke não sabia e nem podia avaliar o que seria depois.
O caminho foi a porta da rua, mas como o amor era muito forte voltaram a se encontrar, ela casou de novo com um judeu velho e rico para variar.
Vinte anos se passaram e eles voltaram a se encontrar, ela viúva e ele casado, ela com sessenta e dois e ele com quarenta e oito e foi uma loucura que acontecia aos sábado no seu aparamento na Barão da Torre, isto durou três anos até que em fevereiro de 1987 ela veio a falecer não sem antes de reencontrar o amante virar ceus e terra para localizar o amante. Sim, porque ela não quis o telefone dele por discrição e a esta altura ainda não existia telefone celular.
Ela estava morrendo com câncer e não queria morrer sem antes encontrar o amante de toda a sua vida, o amado, como disse sua filha no velório o único homem que fêz a sua mãe feliz.
Fez-se o enterro da mulher amada vivendo com a SUTILEZA DE UM ROMANCE.

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